sábado, 21 de maio de 2016

As árvores e as pessoas



Foi inspirador e uma enorme felicidade ver hoje no nosso seminário tanta gente interessada pelas árvores de Lisboa. A todos os participantes, oradores, organizadores e amigos, um enorme bem hajam! 
Porque árvores e pessoas são maravilhosas!

sábado, 14 de maio de 2016

Mais um exemplo preocupante de muito má gestão do património arbóreo de Lisboa.





Em Março passado, a junta de freguesia de Santo António pede (e bem), ao departamento técnico da CML, a avaliação do arvoredo da Praça das Amoreiras, "O arvoredo encontra-se localizado em caldeira, à volta do jardim Marcelino Mesquita, sendo composto por 41 exemplares do género Tília, 1 exemplar da espécie Cupressus sempervirens, 3 cepos e 1 caldeira que foi fechada sem justificação(?!), pela antiga Junta de Freguesia. "

Esta avaliação técnica aconselha o abate de duas tílias apresentando como justificação "Cavidade na zona de inserção das pernadas. Copa desequilibrada."- note-se que em altura alguma se utiliza no relatório o termo "decrepitude" - em relação às restantes árvores o relatório recomenda tratamentos de poda "o corte de ramos secos, alivio de peso da copa, de reequilíbrio e de formação"

Algumas (5) destas tílias são vivos ex-líbris do Jardim das Amoreiras, com DAP (diâmetro à altura do peito) que chegam aos 3 metros e copas monumentais e únicas. Em atenção a estas o relatório faz a seguinte referência particular: "De modo a conservar alguns destes exemplares por mais algum tempo, é necessário proceder à poda imediata, ou seja, antes da rebentação da folha, de cinco exemplares referidos no quadro acima e monitorização de seis em seis meses"

As folhas já rebentaram há algum tempo, vigorosas, maravilhosas. Os pássaros já nidificaram. Passou pois o tempo em que se podiam fazer as podas (imediatas) aconselhadas pelo relatório.... Resta à junta avançar com o mais fácil, os abates.

Mas também aqui a coisa não está a correr bem. Por alguma razão absurda que só pode ser vista como um grave "engano", numa dessas árvores (que importa conservar e monitorizar) foi agora afixado pela Junta de Freguesia de Santo António um aviso de abate!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Somos Árvores


Miguel Sepúlveda Velloso
Plataforma em defesa das árvores  
‘Um Ano a Defender Árvores’
José Sá Fernandes
Vereador responsável pelos espaços verdes da CML
‘A Gestão do Arvoredo em Lisboa’
António Bagão Felix
Economista, professor catedrático convidado na Universidade Lusíada, 
presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, entre muitos cargos. 
É botânico amador e autor do livro “Trinta árvores em discurso directo”
 ‘Árvores de Lisboa Estética e Ética’
Susana Neves
Escritora, fotógrafa e investigadora de etnobotânica, 
autora do livro “Histórias que Fugiram das Árvores - Um Arboretum Português”
‘A Subtil Sabedoria das Árvores, 
passagem do paradigma da árvore objeto ao paradigma da árvore sujeito’
Carlos Souto Cruz
Engenheiro silvicultor, foi chefe da divisão de matas da CML e professor na Universidade de Évora. 
É o autor do Plano Florestal de Lisboa de 2010 e de 2015 
e foi um dos responsáveis pelo Plano de Ordenamento e Revitalização de Monsanto
‘A Biodiversidade na Cidade de Lisboa’
Ana Luísa Soares 
Sónia Talhé Azambuja
Arquitectas paisagistas, docentes do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, investigadoras do Centro de Ecologia Aplicada “Prof. Baeta Neves, 
membros da equipa de investigação do projecto 
“LX GARDENS - Jardins e Parques Históricos de Lisboa: estudo e inventário do património paisagístico.”
‘Árvores, Jardins e Parques Históricos de Lisboa’
Raquel Pires Lopes
Doutoranda em biologia, com especialização na área da comunicação 
e divulgação biológicas, pela Universidade de Aveiro. 
Projecto de investigação: “Árvores Monumentais de Portugal - da compreensão pública a uma literacia científica”
 ‘Árvores monumentais,
uma memória viva’
Rui Tujeira
Eng. florestal, especialista em fitossanidade, poda de árvores e arbustos ornamentais, 
inventariação do arvoredo urbano e avaliação de estabilidade biomecânica.
‘A arboricultura em espaço urbano, boas e más práticas’
Rui Pedro Lérias
Ecólogo
Pelo Meio das Árvores - Passeio guiado, Parque Eduardo VII, Av. da Liberdade, Praça da Alegria
 (Ponto de encontro, alto do Parque Eduardo VII, bandeira, 15:00h.)

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Mais um choupo condenado à morte pelas piores razões



Vale mais reparar ou mesmo substituir o colector de saneamento - que provavelmente até já está obsoleto - do que abater uma árvore desta importância.