sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Chegado por mail, árvores arrancadas em Carnide



"Isto aconteceu esta semana, em frente à minha casa na Quinta das Camareiras, freguesia de Carnide, em mais umas obras fantásticas da CML.
Não sei se vão replantá-las ou simplesmente foram para o lixo. Agora o espaço sem árvores, fica mais "bonito".
Grata pela atenção,-----"



São milhares as árvores que em Lisboa são tratadas como se fossem mobiliário ou simples objectos de decoração e são também milhares as que nos últimos anos têm morrido como consequência desta gestão irresponsável. Nesta fotografia vemos árvores arrancadas num dia de extremo calor com as raízes expostas ao sol, qualquer pessoa que perceba de árvores sabe que isso é fatal.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Triste ironia



Há dias quando abateram todos os choupos brancos do Jardim Augusto Gil (na Graça) houve o cuidado de proteger os pilaretes existentes no local.

No Campo das Cebolas estão a decorrer obras bastante radicais,  quase todas as árvores foram cortadas e as que sobrevivem fazem-no com a presença constante de escavadoras, máquinas pesadas, materiais das obras, pó e trabalhadores que têm mais que fazer do que prestar atenção às árvores. Neste local vive aquela que é há muitos anos uma das árvores mais bonitas de Lisboa, uma Ceiba speciosa de porte imponente à qual ninguém fica indiferente. 

É com profunda tristeza que constatamos que esta paineira merece muito menos atenção e protecção do que os pilaretes da primeira fotografia, não foi tomada nenhuma medida para proteger o tronco e as raízes desta árvore que sofre no meio destas obras infernais.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

As podas que matam

Neste relatório (absolutamente deprimente) em que se decreta o abate de 15 árvores e se dá conta de muitas caldeiras vazias e com árvores mortas numa das zonas mais importantes e frequentadas de Lisboa, a responsável pelo Núcleo de arvoredo e fitosanidade da CML confirma aquilo que esta plataforma sempre disse, as podas feitas nas árvores de Lisboa são inadequadas, perigosas, e prejudiciais para as árvores. Pouco nos  importa se são da responsabilidade da administração do Porto de Lisboa, das Juntas de Freguesia ou da própria CML, são, isso sim, prática constante e recorrente na cidade e essas más práticas têm de acabar.