"(...) houve um enorme retrocesso na forma de praticar arboricultura urbana em Lisboa desde que as competências transitaram para as Juntas de Freguesia. Dantes a CML fazia pouco porque não tinha meios (nunca os executivos entenderam que o tema merecesse um orçamento adequado) mas o que fazia era bem feito. Agora as JF fazem muito, e praticamente tudo mal feito. Porque, a curto prazo, é caro fazer bem, e a longo prazo a ignorância dos autarcas não os permite perceber os enormes custos, diretos e indiretos, que isto acarreta. E nas JF os técnicos (que não existem na maior parte dos casos) contam pouco para a decisão.
Se [as pessoas] se indignam todos os dias é porque todos os dias há um arboricídio para se indignarem. (...) espero que continuem a indignar-se. Pode ser que se consiga reverter a má prática generalizada."
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