terça-feira, 21 de julho de 2015

À vontade do freguês



Bem no centro de Lisboa , na Rua das Taipas, a junta de freguesia de Santo António leva a cabo a  poda destruidora de uma tília monumental, para fazer o favor a UM freguês insatisfeito.

Antes e depois



1 comentário:

  1. Pois, há casos muitos complicados de solucionar, mas não penso que haja casos impossíveis. Talvez haja alguns em que as árvores acabem por perder a luta, talvez, também, por não terem voz e é por isso que este tipo de plataformas são importantes. A grande maioria dos casos é pura estupidez. Existem podas e podas. Quando não se sabe, corta-se o mais raso possível para não se ter voltar lá tão cedo. Até por vontade de muita gente estúpida acredito que quisessem cortar o mal pela raíz, literalmente. Mas o mal aqui não são as árvores, são as pessoas. Existe depois o outro tipo de poda, que é uma poda inteligente, que evita que os ramos colidam com os edifícios, sem desfigurar e danificar a árvore. Mas o pior acontece antes. Acontece nos licenciamentos de edifícios e construções em que os técnicos que aprovam, por diversas razões, não se deslocam ao local, porque duvido que tal sensibilidade não lhes viesse à consciência. Casos em que a árvore chegou primeiro que o edifício. E há ainda os casos de mau projecto (por razões económicas e principalmente por ninguém querer saber porque não há lucro nisso), quando as árvores escolhidas para projecto não são as mais adequadas, não se pensando no futuro (Porque na maioria das vezes o espaço público e a vegetação são escolhidas pelo arquitecto ou empreiteiro, ao invés de ser deixada à sensibilidade do Arquitecto Paisagista.

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