sábado, 29 de outubro de 2016

Existem em Lisboa (concelho) 84 classificações de Interesse Público relativas a árvores, sendo 63 relativas a Árvores isoladas


Existem em Lisboa (concelho) 84 classificações de Interesse Público relativas a árvores, compreendendo 63 Árvores isoladas, 2 Arvoredos (17 árvores no Parque Bensaúde e muitas das árvores da Tapada das Necessidades), 8 Maciços (1 de 4 dragoeiros, 3 árvores de borracha do Lg. Hintze Ribeiro, 3 palmeiras no Lg. Barão Quintela, 1.400 pinheiros mansos em Monsanto, etc.), 3 Alamedas (16 casuarinas no Cp. Mártires da Pátria, 8 tipuanas no Jardim de Santos e outras 8 na Praça de Diu, etc.) e 8 Bosquetes, todos em Monsanto.

Lista completa AQUI.


Foto (ICNF) do lódão-bastardo da Avenida de Berlim (bifurcação com a Av. Dr. Francisco L. Gomes), nos Olivais.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Protestamos!

Fotografia de MC Somsen


Exmo. Senhor Vereador Manuel Salgado

No seguimento da empreitada de requalificação do espaço público a decorrer na Graça, no âmbito do Programa Uma Praça em Cada Bairro, apresentamos novo protesto desta feita solicitando a melhor atenção de V. Exa. para a má prática, a todos os títulos aberrante e lamentável, de que damos conta na imagem em anexo. Com efeito, e contrariando as boas práticas generalizadas que apontam para a necessidade de se garantirem caldeiras com diâmetro mínimo de 1m-1,5m, o que se verifica na Graça é o asfixiar das árvores ali existentes, pela ausência completa de qualquer tipo de caldeira.

É igualmente nossa convicção que se o Regulamento Municipal do Arvoredo já estivesse em vigor, e não continuasse bloqueado na AML, não se verificariam situações como a presente.

Não compreendemos, Senhor Vereador, como é possível existir semelhante prática pelo empreiteiro e/ou do autor do projecto numa intervenção paisagística numa capital europeia em pleno século XXI.

Actualização: Verificámos no local que a situação está a ser resolvida. Agradecemos a atenção.


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Em defesa da Avenida


fotografia de Margarida Bico

"Avenida da Liberdade – artéria principal de Lisboa – todos os canteiros destruídos, caldeiras vazias, árvores abatidas e não repostas, uma das mais belas colecções de palmeiras da cidade continua sem manutenção, lagos vazios e mutilados, calçada danificada."

Este texto foi retirado de um dos últimos apelos/ reclamações/ denuncias feitas pela Plataforma aos responsáveis pela gestão dos espaços verdes da Av. da Liberdade face ao preocupante estado de incúria em que se encontra o eixo urbano mais emblemático de Lisboa. 

Perante a falta de respostas e de soluções, A Plataforma em Defesa das Árvores lança hoje uma petição "Pela Atribuição à Avenida da Liberdade da condição de conjunto arbóreo ESTRUTURANTE do Corredor Verde de Lisboa e seu RETORNO à tutela da CML"
Que será entregue por nós ao Presidente da CML em nome de todos aqueles que a queiram assinar.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Querem cortar esta árvore!



Exmo. Senhor Vereador José Sá Fernandes,

Vimos por este meio repudiar o abate anunciado de uma Cercis siliquastrum (vulgo árvore-de-Judas ou olaia) no Largo de São Vicente , que cremos tenha sido requerido pela Junta de Freguesia de São Vicente, solicitando, desde já, a esses Serviços, que nos seja remetido o respectivo relatório fitossanitário em que esse abate se sustenta.

Uma das características e encanto das olaias é serem sinuosas (vulgo tortas), rebeldes, e os moradores gostam deste exemplar assim como é, pelo que solicitamos que, caso não esteja comprovada a irreversibilidade da sua morte, esses Serviços providenciem no sentido de se escorar a referida árvore; uma prática rara em Lisboa mas muito comum noutras cidades europeias.

Mais solicitamos que, relativamente ao Largo de São Vicente, se aproveite esta oportunidade para a sua requalificação condigna, pois o largo fronteiro ao Mosteiro de São Vicente (Monumento Nacional) há muito que «constitui um dos piores exemplos de espaço público privatizado para estacionamento de viaturas particulares». Nesse sentindo solicitamos a pedonização do mesmo, a prossecução de uma boa manutenção das árvores ali existentes e a plantação de mais exemplares.

Finalmente, repudiamos também o pré-anunciado abate de quatro lódãos-bastardos junto ao vizinho Mercado de Santa Clara, facto que a ocorrer só revela a incúria e os maus tratos a que estas árvores estiveram sujeitas durante anos, com podas mal feitas. Não podemos pactuar com a solução mais fácil - o abate - quando é possível salvar as árvores, conforme sugerido no primeiro parágrafo e através de outro tipo de tratamentos para fungos e podridões.

Gratos desde já pela atenção que V. Exa. se dignar prestar.

Obrigado!


A todos os que vieram defender as árvores de Entrecampos e assim salvaram 20 árvores.

Fomos recebidos pelo Vereador do Urbanismo que nos prometeu que o projecto seria revisto de forma a salvar 20 das 28 árvores anteriormente condenadas. Continuaremos a acompanhar este assunto com preocupação.

sábado, 22 de outubro de 2016

Cordão humano pela defesa das árvores



Confirmam-se os piores receios dos moradores de Entrecampos, ontem ao final do dia foram afixados avisos de abate em TODAS as árvores do jardim que está a ser desmantelado para no seu lugar instalar  estacionamento à superfície . Apesar de, como se pode ler aqui, a CML ter anteriormente prometido aos moradores "as árvores já não vão ser abatidas"

Perante a eminência de mais um grave crime ambiental, o abate de muitas dezenas de árvores adultas, e face à incapacidade demonstrada pela CML de ouvir e dialogar de forma coerente e clara com os cidadãos que pretendem apenas preservar o património da cidade e encontrar soluções para que estas árvores possam ser integradas no projecto em curso no local, apelamos à participação de todos num cordão humano de apelo aos responsáveis e protecção às árvores,  marcado para segunda feira dia 24 de Outubro às 8 horas da manhã (ponto de encontro porta do edifício da CML no Campo Grande). Apareçam!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Porque defender as árvores é também defender as pessoas

Perante a seguinte denúncia/apelo, fomos ao local e enviámos um pedido de esclarecimentos aos serviços responsáveis pelos espaços verdes da CML.

"Atentado Ambiental no Campo Grande
A CML está, desde ontem, a destruir um pequeno jardim com àrvores de grande porte (tílias e tipuana) junto ao edifício da Câmara. Os moradores e utilizadores frquentes desta zona expressam a sua indignação e repúdio pelo projectado abate de quase 30 àrvores numa das vias mais poluídas de Lisboa, para dar lugar a um parque de estacionamento.
O jardim está destruído. Ao menos ,mantenham as àrvores!!!!!
Marcamos reuniões com a CML, temos um abaixo assinado a correr, tentamos por todos os meios alertar para tentar suster esta selvajaria.
A sanha contra as árvores desta administração camarária é assustadora. Basta ver o Saldanha.
Aqui fica a minha indignação. Ontem estive , com o meu marido, sentados debaixo das arvores para evitar que fossem logo abatidas. Conseguimos um adiamento. Espero que tenha valido a pena e que a CML volte atrás na decisão.

Agradecemos todo o apoio que nos puderem dar!!!!" (apelo enviado ontem à Plataforma por uma moradora)

Pelo que tivemos oportunidade de ver no local apenas 5 árvores estão sinalizadas para serem abatidas, mas muitas outras estão a ser maltratadas, há muitas raízes destruídas e ramos partidos aguardamos o esclarecimento  a que temos direito e apelamos ao bom senso dos responsáveis  pela obra para que tratem as árvores com o respeito que estas merecem.
Entretanto, qualquer abate de árvore não sinalizada será um acto ilegal.

 Esta tília NÃO está sinalizada para abate

Este acer NÃO está sinalizado para abate


Estas árvores apesar de muito maltratadas, NÃO estão sinalizadas para abate.

Estas tílias NÃO estão sinalizadas para abate

Esta tipuana fantástica está a ser maltratada mas NÃO está marcada para abate.

Esta jovem magnólia NÃO está marcada para abate

Esta é uma graça.

Esta tipuana ESTÁ marcada para abate mas devia ser integrada no projecto.




sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Sem regulamento não há regras a cumprir


É com muita preocupação que voltamos à paineira do Campo das Cebolas, aparentemente a única medida cautelar que esta árvore merece é a vaga sinalização de uma zona de segurança feita com  fita de plástico que já está danificada e inexistente em vários locais, em todo caso esta zona não é respeitada como se pode ver nas fotografias.

Se o Regulamento  Municipal do Arvoredo de Lisboa não estivesse há quase um ano encalhado na AML esta obra estaria claramente a violar o regulamento e teria que se sujeitar às contraordenações por ele determinadas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Dar o corpo ao manifesto


O Emanuel Sousa é um agrónomo para quem as árvores são "um assunto muito sério", cansado de fazer apelos aos responsáveis pelas árvores de Lisboa para que as cuidem correctamente e perante a indiferença pela parte destes, decidiu agir e mostrar o que, segundo ele, realmente se passa nesta cidade.

No seu tempo livre percorre muitos quilómetros nas ruas de Lisboa e faz-se fotografar junto de todas as árvores mortas que encontra atribuindo-lhes um número, garante que são milhares as árvores que por falta de cuidados básicos e atenção morrem todos os anos em Lisboa e para o provar começou hoje a publicar estas fotografias no grupo que criou para o efeito,  Emanuel responsabiliza o vereador do pelouro da Estrutura Verde de Lisboa pela morte e pelo estado das árvores e os números que nos apresenta  refutam os mega números de plantações apregoados pela autarquia.

O que o Emanuel nos mostra impressiona e surpreende até aqueles que como nós pensam conhecer bem as árvores de Lisboa e os seus problemas, logo no primeiro dia dá conhecimento de uma rua recentemente requalificada em que quase todas as árvores já estão mortas ou moribundas. Para que o esforço e a dedicação do Emanuel às árvores não seja em vão há que olhar para estas imagens reflectir e tirar conclusões, afinal culpados somos todos os que assistimos cegos ou indiferentes à morte das árvores na nossa cidade. 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Francisco Caldeira Cabral


Estádio Nacional . Vale do Jamor

"A Arquitectura Paisagista é uma profissão do nosso tempo, bem marcada com a preocupação do bem-comum, defende a primazia dos valores espirituais sobre os económicos, das soluções permanentes sobre a estreita visão do actual, sem antes nem depois"
Caldeira Cabral em 1943 durante uma Conferência no Instituto Superior de Agronomia, onde era professor 

"Pode-se considerar que a prática da Arquitectura Paisagista em Portugal se iniciou com o projecto do Estádio Nacional. Embora o trabalho de Caldeira Cabral e de Konrad Wiesner não tenha sido levado a cabo até ao fim, a sua marca naquilo que é hoje o vale do Jamor é incontornável"
em. “Três décadas de Arquitectura Paisagista em Portugal: 1940-1970”, Teresa Andresen, Lisboa 2003


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Isto não chega!


É desta forma lacónica que a CML nos informa que no âmbito de mais um projecto de "requalificação" (Sete Rios) pretende abater 10 árvores. 

Exigimos saber: Quais são as árvore a abater, quem se responsabiliza pelo abate e as razões que inviabilizam a preservação das árvores em questão. 


domingo, 2 de outubro de 2016

Arboricídio em Campolide

Em Campolide um pouco por todo lado as árvores têm desaparecido a um ritmo alucinante, em frente da Junta de Freguesia, a razia foi total, árvores saudáveis de grande pequeno e médio porte, arbustos, canteiros recentemente restaurados, tudo desapareceu.

As que ficaram sofrem com as obras.