Exmo. Senhor Vereador José Sá Fernandes,
Vimos por este meio repudiar o abate anunciado de uma Cercis siliquastrum (vulgo árvore-de-Judas ou olaia) no Largo de São Vicente , que cremos tenha sido requerido pela Junta de Freguesia de São Vicente, solicitando, desde já, a esses Serviços, que nos seja remetido o respectivo relatório fitossanitário em que esse abate se sustenta.
Uma das características e encanto das olaias é serem sinuosas (vulgo tortas), rebeldes, e os moradores gostam deste exemplar assim como é, pelo que solicitamos que, caso não esteja comprovada a irreversibilidade da sua morte, esses Serviços providenciem no sentido de se escorar a referida árvore; uma prática rara em Lisboa mas muito comum noutras cidades europeias.
Uma das características e encanto das olaias é serem sinuosas (vulgo tortas), rebeldes, e os moradores gostam deste exemplar assim como é, pelo que solicitamos que, caso não esteja comprovada a irreversibilidade da sua morte, esses Serviços providenciem no sentido de se escorar a referida árvore; uma prática rara em Lisboa mas muito comum noutras cidades europeias.
Mais solicitamos que, relativamente ao Largo de São Vicente, se aproveite esta oportunidade para a sua requalificação condigna, pois o largo fronteiro ao Mosteiro de São Vicente (Monumento Nacional) há muito que «constitui um dos piores exemplos de espaço público privatizado para estacionamento de viaturas particulares». Nesse sentindo solicitamos a pedonização do mesmo, a prossecução de uma boa manutenção das árvores ali existentes e a plantação de mais exemplares.
Finalmente, repudiamos também o pré-anunciado abate de quatro lódãos-bastardos junto ao vizinho Mercado de Santa Clara, facto que a ocorrer só revela a incúria e os maus tratos a que estas árvores estiveram sujeitas durante anos, com podas mal feitas. Não podemos pactuar com a solução mais fácil - o abate - quando é possível salvar as árvores, conforme sugerido no primeiro parágrafo e através de outro tipo de tratamentos para fungos e podridões.
Gratos desde já pela atenção que V. Exa. se dignar prestar.
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