Esta semana foi uma semana negra para as árvores de Lisboa, como aliás quase todas as semanas nos últimos três anos:
Sexta-feira, dia 25, a monumental tipuana da Pç. João Bosco aos Prazeres - classificada de Árvore de Interesse Público - vê serem feitas, no seu perímetro de protecção de 50 metros, escavações ilegais, porque sem autorização do ICNF, pela Junta de Freguesia da Estrela e que afectaram algumas das suas raízes, sendo que algumas foram inclusivamente arrancadas;
Segunda-feira, dia 28, alguns zambujeiros (ou oliveiras) que acentuam o toque pitoresco de Sto. Estevão a Alfama são vítimas de podas desastrosas pela Junta de Freguesia de Sta. Maria Maior;
Quarta-feira, dia 30, há notícia de um plano de abate para as oito magníficas tílias das Escadinhas da Cidade de Manchester pela Junta de Freguesia de Arroios, porque o plano de recuperação do espaço, uma delegação de competências da CML à mesma Junta, não as contempla (temos garantia de um especialista em como estão em bom estado fitossanitário e podem ser podadas).
Será que vamos acabar a semana com mais más notícias? Até quando é que a cidade de Lisboa vai ficar sem um Regulamento Municipal do Arvoredo, bloqueado que está na AML pelos 24 presidentes das Juntas de Freguesia? Até quando os lisboetas vão assistir a tanta incúnria e insensibilidade na gestão dos espaços públicos?
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