Recebido por mail:
"Isto foi o que aconteceu na faculdade de letras de Lisboa durante as férias de verão.
Os alunos estão indignados com a forma como a faculdade iniciou as obras no edifício , cortando todas as árvores de grande porte"
Os alunos estão indignados com a forma como a faculdade iniciou as obras no edifício , cortando todas as árvores de grande porte"
O pedido de esclarecimento enviado:
Exmo. Senhor Reitor da UL Prof. Doutor António Manuel da Cruz Serra
Exmo. Senhor Director da FLUL Professor Doutor Miguel Tamen
Fomos contactados por inúmeros alunos e professores, bem como ex-alunos, da Universidade de Lisboa relativamente ao abate em curso de árvores de grande porte, nomeadamente uma Ficus monumental, muito provavelmente com cerca de 60 anos, nos jardins da Faculdade de Letras, junto à estátua de D. Pedro V, patrono da instituição e homem de letras e ciência, que certamente desaprovaria tal acto.
Para nós, Plataforma em Defesa das Árvores - que agrega associações de defesa das árvores e cidadãos a título individual, incluindo ex-alunos da FLUL -, afigura-se-nos incompreensível que uma instituição dedicada ao ensino superior, nomeadamente na área das humanidades, que ensina, justamente, a conhecer e a ver de modo crítico, mas também sensível, o que nos rodeia, cometa tais atentados ambientais, numa altura em que a manutenção de árvores adultas nas cidades nunca foi tão importante e defendida pela ciência e quando Lisboa se prepara para, em 2020, ser a "capital verde europeia" e como tal um exemplo de boas práticas.
Na verdade, este espaço e estas árvores, que muito provavelmente remontam a 1958, juntamente com a placa central da Cidade Universitária e o Estádio Universitário são espaços, segundo a Câmara Municipal de Lisboa, "extremamente importantes no contínuo ecológico da cidade", estando incluídos na sua Estrutura Verde.
Este não é um caso isolado em espaços sobre a alçada da Universidade e das instituições que a compõem. Vimos por isso pedir esclarecimento sobre a intervenção neste caso em particular, nomeadamente os relatórios técnicos, obrigatórios por lei, que determinaram o abate destas árvores.
Partilhado no Facebook. Muito obrigada por nos terem alertado. Têm que haver consequências, já que não há volta atrás.
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