Aos muitos pedidos de esclarecimento respondeu a câmara, alguns meses depois, de forma lacónica evocando questões de segurança e confirmando o que já se desconfiava, não terá existido nenhum especialista em fitossanidade a acompanhar ou prescrever tão radical e lesiva operação.
É sabido, qualquer técnico confirmaria, que perante tal violência as árvores não iriam regenerar com facilidade e em caso algum ficariam mais saudáveis, passado quase um ano este é o lamentável estado dos Metrosideros podados em Maio de 2019.
Mas nem perante esta imagem de desolação a câmara municipal da Horta questionou as suas certezas e eis que há poucos dias decide aplicar a mesma receita desastrosa às restantes árvores do Parque. O resultado é, mais uma vez, chocante. E a impunidade e irresponsabilidade perante este tipo de crimes contra o ambiente e o património vivo, são cada vez menos toleráveis.
Proponho uma avaliação técnica dos prejuízos e uma queixa-crime contra os responsáveis da CMH por esta deterioração constante do património público. Há pessoas que são responsáveis por estes prejuízos e que o fazem intencionalmente, sabendo que existem outras formas de gerir os bens que são de todos nós.
ResponderEliminarPergunto se eu for com uma moto-serra cortar um banco do jardim ao meio se isso pode ficar assim mesmo?! E se for uma árvore é diferente? Porquê?!