quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Gestão danosa do património arbóreo na cidade da Horta

Há quase um ano uma surpreendente intervenção de amputação do arvoredo do Parque da Alagoa na cidade da Horta, gerou um forte movimento popular de contestação perante a câmara municipal.


Aos muitos pedidos de esclarecimento respondeu a câmara, alguns meses depois, de forma lacónica  evocando questões de segurança e confirmando o que já se desconfiava, não terá existido nenhum especialista em fitossanidade a acompanhar ou prescrever  tão radical e lesiva operação.

É sabido, qualquer técnico confirmaria,  que perante tal violência as árvores não iriam regenerar com facilidade e em caso algum ficariam mais saudáveis, passado quase um ano este é o lamentável estado dos Metrosideros podados em Maio de 2019.

Mas nem perante esta imagem de desolação a câmara municipal da Horta questionou as suas certezas e eis que há poucos dias decide aplicar a mesma receita desastrosa às restantes árvores do Parque. O resultado é, mais uma vez, chocante. E a impunidade e irresponsabilidade perante este tipo de crimes contra o ambiente e o património vivo, são cada vez menos toleráveis.


1 comentário:

  1. Proponho uma avaliação técnica dos prejuízos e uma queixa-crime contra os responsáveis da CMH por esta deterioração constante do património público. Há pessoas que são responsáveis por estes prejuízos e que o fazem intencionalmente, sabendo que existem outras formas de gerir os bens que são de todos nós.
    Pergunto se eu for com uma moto-serra cortar um banco do jardim ao meio se isso pode ficar assim mesmo?! E se for uma árvore é diferente? Porquê?!

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