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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

As árvores de Lisboa



Os Espaços verdes de qualquer cidade são elementos de importância não apenas local mas universal, e constituem um dos mais relevantes contributos da cidade para a qualidade de vida, protecção da natureza e consciência ambiental no planeta.

As árvores, elementos fundamentais e unificadores destes espaços urbanos, são para além de tudo património que nos foi confiado por antepassados e que nos cabe dignificar e fazer chegar intacto ou valorizado às gerações futuras.

A gestão e qualidade das árvores e dos espaços verdes numa cidade são reflexo inequívoco da relação desta com o ambiente e do seu compromisso com o futuro. A ignorância, desrespeito e indiferença pelas árvores e pelos jardins, que infelizmente encontramos transversalmente em toda a sociedade, deve obrigar as autarquias a implementar medidas urgentes de comunicação e sensibilização das populações e a contribuir com fortes exemplos de boas práticas.

A recente desagregação dos serviços autárquicos responsáveis pelas árvores e espaços verdes de Lisboa (decisão política sobre a qual não vemos razões para nos pronunciar) desencadeou uma série de episódios que, com maior ou menor gravidade, constituem atentados ao património arbóreo da cidade e acerca dos quais não sabemos ficar indiferentes e calados. Entendemos que só estarão reunidas condições para uma correcta gestão das árvores de Lisboa quando forem clarificadas as seguintes bases de acção: Planeamento, transparência e unidade.

1) Planeamento: É indispensável que as Juntas de freguesia elaborem um planeamento anual (ou de mesmo de mandato) de acções previstas, sujeito a consulta pública. Este ponto não consta do projecto de Regulamento Municipal do Arvoredo de Lisboa, mas a plataforma no seu contributo a este mesmo projecto sugere a sua incorporação.

2) Transparência: relativa a adjudicações, relatórios técnicos, meios utilizados, razões evocadas, fim dado à lenha... tudo isto deve ser de fácil consulta e esclarecido quando solicitado. Sabemos bem que não é o caso.

3) Unidade: o desmembramento da gestão do arvoredo não se pode reflectir no património arbóreo que se tem de manter uno. Uniformização de critérios e práticas em toda a cidade. Para isto é indispensável (como a CML já reconheceu) um efectivo Regulamento Municipal do Arvoredo e meios de fiscalização que garantam o seu justo cumprimento.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Quando é que a CML começa a classificar árvores?


Eis 2 das 26 árvores do centro histórico de Sintra classificadas recentemente pela CM Sintra como exemplares de Interesse Municipal. É de tirar o chapéu à CM Sintra e agradecer! Para quando igual procedimento em Lisboa?

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Porquê?

Abate de Grevília de grande porte Junto ao pavilhão gimnodesportivo . Calçada da Tapada 



Pedido de esclarecimento à Junta de Freguesia da Alcântara (há 3 semanas) ainda sem resposta. 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Abate criminoso de árvores a decorrer neste momento no jardim do Alto de Santo Amaro em Alcântara!





A Plataforma em Defesa das Árvores vem denunciar o que considera ser um crime contra a cidade de Lisboa, o abate desenfreado, sem qualquer justificação, fundamento, relatório ou resposta de quem de direito, dos lódãos monumentais que compõem o notável jardim do Alto de Santo Amaro, em Alcântara.
O que se passa em Lisboa neste momento é a "Lei do Faroeste"- Lisboa, terra de ninguém onde qualquer um mutila ou mata as árvores que lhe apetece. E assim continuará até que leis e regulamentos relativos à gestão do património arbóreo sejam feitos e aprovados.

Por favor, ajude mais esta causa. Defender as árvores também é defender as pessoas!  

Obrigado.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A "enorme árvore" protectora e didáctica em oposição à "árvore perigo" dos nossso autarcas mais ignorantes


O nosso rés do chão será permeável e transparente. Pensámos em elevá-lo do terreno para que a cidade possa entrar, para que o edifício se torne um local de intercâmbio e ligação ao bairro. O jardim será ao centro, terá uma enorme árvore sob a qual haverá um auditório onde terão lugar as palestras, as salas e os laboratórios, os espaços onde os alunos se encontrarão com as associações e com os habitantes da zona. A escola nasce em torno da árvore que é também metáfora da vida: no outono mudam as cores das folhas que acabarão por cair, deixando passar a luz, em cada primavera assiste-se ao rito da renovação. Com a folhagem de um plátano ou de um castanheiro que renasce e protege dos raios de sol. Os seus ramos acolherão as aves que procuram uma natureza que os proteja. Olhar para uma árvore reserva surpresas, nunca é igual ao que vimos no dia anterior.

Trecho do texto de renzo Piano “A Escola que farei”